Medicina do Esporte impulsiona atletas a alcançarem o máximo desempenho
Rede Mater Dei oferece suporte completo com equipe multidisciplinar para otimizar o desempenho esportivo para atletas profissionais e amadores
O esporte, em suas diferentes modalidades e intensidades, é amplamente reconhecido como uma base fundamental para promover a saúde, prevenir doenças e prolongar a longevidade. No Brasil, 40,6% das pessoas com 18 anos ou mais, realizam atividade física, segundo dados de 2023 do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.
Segundo a coordenadora da Medicina do Esporte e Exercício do Mater Dei das unidades Santo Agostinho e Nova Lima, Carla Tavares, o exercício físico impacta diretamente na qualidade de vida. “A prática regular ajuda a prevenir uma série de doenças, como hipertensão, diabetes e até mesmo alguns tipos de câncer. Além disso, promove ganhos expressivos na saúde mental, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão”, explica a médica.
Hoje, o esporte está deixando de ser apenas uma paixão para se tornar uma carreira em ascensão para muitos atletas brasileiros. Com dedicação, treinamento disciplinado e um olhar atento para as oportunidades, esses profissionais estão alçando voos mais altos, não apenas nos pódios, mas também no cenário global de grandes competições. Nesse contexto, a medicina do esporte surge como uma aliada estratégica, garantindo não apenas a segurança física, mas também o aprimoramento contínuo do desempenho. Carla Tavares, que também é médica do esporte da seleção brasileira de natação e de atletas profissionais do Minas Tênis Clube, destaca que é fundamental adaptar a prática do esporte à realidade de cada indivíduo. “Com um enfoque multidisciplinar, a medicina esportiva oferece suporte especializado que vai desde a avaliação inicial até o acompanhamento diário de treinos e competições”, enfatiza .
Não são apenas os atletas de alto rendimento que se beneficiam desse suporte. Cada vez mais, amadores que enxergam no esporte uma possibilidade de vida saudável e até mesmo de competição, buscam na medicina esportiva a orientação necessária para iniciar ou intensificar suas rotinas com segurança. “Nosso objetivo é potencializar o desempenho, respeitando os limites individuais e assegurando que cada atleta alcance o máximo de sua performance com saúde e qualidade de vida”, afirma a especialista.
Na Rede Mater Dei, a medicina do esporte atua de forma integrada, reunindo profissionais como fisioterapeutas, nutricionistas e educadores físicos. Esse modelo multidisciplinar, afirma Carla Tavares, tem sido um diferencial para garantir que a prática esportiva seja realizada com segurança.
A utilização de recursos ergogênicos pode ser uma aliada eficaz para melhorar a performance de atletas, desde que aplicada de forma ética e cuidadosa, priorizando a saúde. Segundo a médica, estratégias como o uso de suplementos, cuidados com o sono, hidratação adequada e monitoramento detalhado do treino são fundamentais nesse processo.
“Trabalhamos com avaliação da variabilidade da frequência cardíaca durante os treinamentos para orientar ajustes na carga de exercícios, conforme a resposta do corpo. Isso é crucial para preservar a saúde e otimizar o desempenho”, destaca Carla Tavares. Sobre a atuação da medicina esportiva, ela explica que vai além do acompanhamento físico, abrangendo também a rotina diária dos atletas. “Realizamos um trabalho intenso com atletas de diferentes modalidades, como natação, futebol e esportes olímpicos. Nosso objetivo é potencializar os resultados dos treinos, melhorar o rendimento e garantir que todas as etapas do processo sejam maximizadas para alcançar alta performance”.
No caso da seleção brasileira de natação, por exemplo, a abordagem multidisciplinar tem gerado avanços significativos, integrando ciência e prática esportiva de maneira personalizada para cada atleta.
Longevidade em movimento: como o exercício físico preserva a qualidade de vida
A relação entre longevidade e exercício físico é reconhecida e discutida pela experiência de profissionais da área. Segundo dados do IBGE, 9 milhões de idosos praticam atividade física no Brasil. Para a especialista da Medicina do Esporte, o impacto positivo do esporte é ainda mais relevante para os idosos. “O exercício funciona como uma poupança de saúde. Quem começa a se exercitar mais cedo têm mais chances de envelhecer com autonomia e funcionalidade. E mesmo para quem inicia mais tarde, os benefícios ainda são significativos, desde o aumento da força muscular até a melhora no equilíbrio e na saúde mental”, comenta.
Nesse contexto, a avaliação médica ganha papel de destaque. Na rede Mater Dei, antes de iniciar atividades físicas de alta intensidade, ou mesmo para esportes recreativos, são realizados exames prévios que ajudam a identificar riscos e direcionar treinos adequados. O Serviço de Medicina do Esporte e Exercícios da Rede conta com uma equipe, incluindo médicos de várias especialidades: medicina esportiva, ortopedia do esporte, cardiologia do esporte, endócrina esportiva, ginecologia do esporte, pediatria do esporte, além de outros profissionais da área, como fisioterapeuta, nutricionista, profissional de educação física e fisiologista, que acompanham regularmente os pacientes que praticam atividades físicas. Isso é especialmente importante para pessoas com histórico de problemas cardiovasculares ou metabólicos, como obesidade e diabetes.
O Dia Nacional do Atleta destaca a relevância do esporte em todas as etapas da vida. De acordo com ela, o principal aprendizado está no equilíbrio entre desempenho e saúde: “Mais do que atingir metas, o esporte é uma celebração da vida. Para vivê-lo plenamente, é essencial respeitar os limites do corpo e contar com orientação adequada. A prática regular, consciente e bem direcionada é o caminho para a longevidade. ”, conclui.
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